Queridos compatriotas!
Prezados senhoras e senhores!
Estes dias são de luto para o povo azerbaijano. Estamos observando o 10º aniversário da tragédia do “janeiro sangrento”. Hoje, mais uma vez, curvo minha cabeça em memória das vítimas que naquela terrível noite morreram pela pátria e em nome da liberdade e da independência.
O dia 20 de janeiro de 1990 é a data mais trágica da história do Azerbaijão. Mas, ao mesmo tempo, foi naquela noite que o povo azerbaijano demonstrou ao mundo inteiro seu heroísmo, sua coragem e sua abnegação, ao ponto de se tornarem mártires. Por isso, estamos consternados e de luto hoje. Mas, ao mesmo tempo, estamos extremamente orgulhos da firmeza, determinação e do heroísmo do nosso povo.
Na história do povo azerbaijano, em particular, no século XX, ocorreram muitos acontecimentos trágicos: o massacres e o genocídio dos azerbaijamos pelos armênios ocorridos em 1918, as repressões e os atos terroristas contra nosso país depois do estabelecimento do poder soviético aqui e as agressões em massa contra o nosso povo entre os anos de 1937 e 1938. Tivemos também o conflito de Nagorno-Karabakh, iniciado em 1988, e que culminou com a agressão militar da Arménia contra o Azerbaijão, e que teve como consequência a aniquilação de nossos filhos.
No entanto, dentre todos estes eventos, o que provocou o maior impacto no povo azerbaijano, pela sua natureza agressiva, terrorista e trágica, foi o ocorrido em 20 de janeiro de 1990. Os eventos trágicos que mencionei anteriormente, e outros eventos trágicos os quais eu não me recordo agora, foram dirigidos contra um grupo particular de pessoas. Por exemplo, o genocídio perpetrado pelos armênios em 1918, e o recente conflito armênio-azerbaijano tiveram como propósito a ocupação das terras de azerbaijanas e o extermínio do povo azerbaijano. No entanto, os eventos de 20 de janeiro diferem de todas essas tragédias. Naquela noite, o Estado soviético, sob cuja autoridade estivemos durante muitos anos, juntamente com a autoridade comunista do Azerbaijão, levou adiante uma agressão em massa contra o povo azerbaijano. Essa foi uma agressão feita por um Estado e pelas autoridades governamentais à uma população civil. Do ponto de vista político, o evento se tornou o mais terrível e o mais trágico de nossa história, e naturalmente, diferente de todos os outros.
Através da história podemos constatar que na ex – União Soviética, desde o seu estabelecimento e até antes dos eventos de 20 janeiro de 1990, nunca houvia ocorrido, em nenhum outro lugar, algo semelhante à agressão militar contra uma população cívil ou qualquer outro grupo de oposição ao poder soviético. Uma ação como aquela nunca havia sido executada contra nenhuma das outras repúblicas ou qualquer outra nação. Ela foi executada contra nós, contra o povo azerbaijano. O evento foi uma agressão, um ato terrorista, não só por parte da liderança da ex – União Soviética, mas do Estado soviético, em conjunto com a autoridade comunista do Azerbaijão, que se uniram para esmagar e destruir a população civil.
Após a segunda guerra mundial, o governo da ex – União Soviética cometeu muitos atentados contra vários países. Em 1956, os exércitos soviéticos invadiram a Hungria, porque o povo húngaro se opunha à ideologia soviética e queria a indepedência. As tropas soviéticas invadiram o país para esmagar o movimento, o que resultou em em muito derramamento de sangue. As vítimas foram a população civil. Assim, a ideologia soviética foi ali reestabelecida.
O movimento de1968, ocorrido na Checoslováquia, propunha a saída do país do bloco dos países socialistas. Na ocasião, o governo da ex – União Soviética mobilizou suas tropas para a Checoslováquia, sufucou o movimento e reestabeleceu ali sua autoridade.
Em 1979, a ex – União Soviética mobilizou enormes unidades militares na invasão ao Afeganistão com o objetivo de ajudar uma facção política que tentava implantar no país a ideologia soviética. Também neste caso houve muito derramamento de sangue.
Por que eu relembrando todos estes fatos? Porque em todos esses casos o regime soviético, efetou agressões semelhantes em diferentes países com o objetivo de estabelecer e reinforçar sua autoridade.
Mas os azerbaijanos já estavam vivendo com parte do regime por mais de 70 anos, eram os cidadãos do país, e estavam debaixo da liderança daquele governo. Isso significa que o nosso povo deveria ter sido tratado como cidadãos de direito pelo poder comunista. Mas isso não aconteceu. Em linhas gerais, não foi esta a postura adotada com relação ao povo do azerbaijano. O motivo da agressão, sem dúvida alguma, está relacionado com a agressão da Armênia contra o Azerbaijão, iniciado nos anos de 1987-1988.
No final de 1987 e início de 1988, as autoridades armênias e as forças separatistas do país iniciaram uma tentativa de anexação do Alto Garabagh à Arménia. Tentativas semelhantes haviam sido feitas anteriormente, começando desde 1923, após a criação da Região Autónoma de Nagorno-Garabagh como parte da República do Azerbaijão. Posteriormente outras tentativas também foram feitas visando à anexação do Alto Garabagh à Arménia. Mas tais intentos foram evitados porque as lideranças azerbaijanas foram capazes de proteger o seu país, e e porque o estado soviético considerava a mudança como perigosa para seu sistema político. No entanto, em 1987, talvez antes disso, já havia na Armênia um sentimento separatista que visava a anexação da região azerbaijana de Alto Garabagh. Este sentimento posteriormente gerou um movimento separatista. Mas desta vez, não havia discordância com relação a isso, ou seja, não havia uma postura diferente do governo soviético e das lideranças do partido comunista do Azerbaijão e da Armênia.
Naturalmente, o Estado soviético ainda era muito forte naquela ocasião e se os dirigentes da ex – União Soviética quissesem, eles poderiam ter impedido o movimento. E se a liderança política do Azerbaijão realmente representasse o seu povo e sua pátria, eles também poderiam ter evitado tal situação. Mas os governantes de Moscou, não quiseram interromper o movimento; pelo contrário, eles criaram todas as condições para isso. No que diz respeito à liderança política do Azerbaijão, ela foi simplesmente inoperante, e por isso, em fevereiro de 1988 aconteceram os incidentes do Alto Garabagh. Depois disso, nova liderança política foi empossada no Azerbaijão, supostamente, com o objetivo de resolver o conflito armênio-azerbaijano, e também para o reforçar o regime aqui. No entanto, aquela nova liderança não apenas se mostrou incapaz e incompetente, mas se tornou traídora da nação. Esta traição - traição por parte do governo do Azerbaijão ao seu povo – foi também uma atitude de negligência dos líderes da ex – União Soviética para com o Azerbaijão. Eu diria que esta atitude negligente é que empurrou o Alto Garabagh para a guerra, causando um enorme golpe ao Azerbaijão. Obviamente, os eventos de 20 de janeiro são importantes componenentes desta cadeia de acontecimentos políticos.
Na verdade, naquela ocasião o nosso povo se posicionou firmemente para proteger seu território e sua soberania. A principal causa do levante popular foi contra o posicionamento injusto do governo soviético com relação ao Azerbaijão, e contra a liderença política do Azerbaijão, por não tomarem as medidas adequadas para proteger o país e sua população. Tudo isso levou a população azerbaijana a se levantar e demonstrar sua força. A população foi às praças e saiu para as ruas.
Fez-se então necessário golpear o Azerbeijão e punir toda a sua população, a fim de destruir o movimento popular, e assim resolver o problema do Alto Garabagh em favor da Armênia. Desta maneira, a agressão foi perpetrada. O ocorrido foi de fato um ataque militar contra o Azerbaijão. O evento foi uma agressão física, política e moral ao Azerbaijão. Os culpados por isso foram a liderança política da ex – União Soviética e o governo do Azerbaijão. Estes fatos estão vividamente esclarecidos nos documentos aqui distribuídos.
Os representantes de grupos de pesquisa e analíse do acontecimento, a mãe e a filha de dois mártires e as algumas pessoas mutiladas na noite de 20 de Janeiro abriram seus corações nas suas falas aqui nesta cerimônia. Para dizer a verdade, desde o início desta noite e até agora, como você, eu estou refletindo e sofrendo. Me emociono ao imaginar e ao relembrar esta trágica histórica, através dos impressionantes testemunhos e opiniões destas pessoas daqueles acontecimentos terríveis. É por isso que me sinto tão comovido e estou usando palavras tão carregadas de emoção. Participando de uma cerimônia desta natureza pela primeira vez, nesta noite queremos declarar e expressar o nosso profundo amos pela nossa história, nossa nação e nosso povo. Agradeço a todos que organizaram esta cerimônia e que aqui discursaram. Esta ocasião tem enorme valor político, ético e moral.
Porque, em primeiro lugar, nunca devemos esquecer ou distorcer nossa história. A história é história, ela tem que ser escrita e transmitada de geração em geração como ela é.
Já se passaram dez anos desde aquela trágica noite de janeiro. Nesses dez anos, muitas crianças nasceram no Azerbaijão. As crianças que hoje tem10 anos nasceram em 1990. Fui informado que naquela noite cerca de 135 ou 136 cidadãos azerbaijanos foram martirizados e muitos feridos. No entanto, mais de 500 crianças nasceram na naquela noite no Azerbaijão. Isso significa, que o povo está vivo, a nação está viva, cresce e se desenvolve, e que não há agressão, terror ou traição que possa impedir o desenvolvimento de nosso povo.
No entanto, nós é que somos as testemunhas oculares daqueles dias. As crianças de 10 anos apenas ouvem de nós sobre isso. Os jovens de 20 anos de idade hoje, que na época tinham 10 anos de idade, provavelmente não saibam ou tenham uma real consciência de tudo o que aconteceu. Portanto, cabe a nós relembrar os episódios gloriosos, nossas conquistas históricas e seus eventos trágicos, a fim de transmiti-los de geração em geração. Neste contexto, a tragédia em 20 de janeiro é um exemplo de heroísmo, coragem e união do povo daquela geração, e por isso deve ser um exemplo para todos - tanto da presente como das futuras gerações. Todos nós temos que tirar lições deste evento.
Obviamente, todos temos visto através dos documentos, discursos e filmes monstrados aqui, que a situação era difícil no Azerbaijão nas noites de 19 e 20 de janeiro e nos dias que se seguiram. Naquela ocasião, uma enorme quantidade de unidades militares, veículos blindados e tanques entraram na cidade de Baku. Naturalmente, ninguém podia ficar tranquilo; e não apenas em Baku, mas todas as pessoas no Azerbaijão estavam confusas naquele momento. O que a análise que hoje fazemos desses dias nos provam? Esta análise demostra que houve muitos mártires dentre o povo, mas que eles não foram desistiram nem se renderam. No entanto, a liderança política permaneceu com traidores da nação ao fim.
Quando uma pessoa morre, todos os seus parentes, amigos e colegas de trabalho vão ao seu funeral para participar da cerimônia de fúnebre e expressar suas condolências à sua família. Mas neste caso aqui a violência foi contra o povo azerbaijano, que foi martirizado. A nação, unamimamente, expressou sua repulsa aos autores desta tragédia, e disse adeus aos mártires. No entanto, a lideranças política do Azerbaijão se posicionou contra o povo e nem sequer mostrou sua cara. Isto evidentemente mostrou quem era quem.
Tendo superado enormes obstáculos, um grupo de parlamentares realizou uma sessão no Supremo Soviético. Esta sessão foi presidida, pelo excepcional poeta azerbaijano Bakhtiyar Vahabzadeh, que nunca em sua vida havia presidido uma reunião, porque sua tarefa foi sempre escrever versos e dedicar-se à arte e poesia azerbaijana. Ele tinha pouca experiência neste área, mas tinha um coração valente, que amava o seu povo e a nada temia. Além disso, ele não era culpado perante o povo pois nunca o havia traído.
O já falecido Shikhly Ismayil e outros representantes da sociedade cívil fizeram o mesmo. Estes fatos tem sido mostrados aqui. Infelizmente, nem todos as filmagens foram preservadas. No entanto, as filmagens que vimos, revelam a natureza de cada um dos atores nesta história. Como foi possível que o poeta Bakhtiyar Vahabzadeh, o escritor Ismayil Shikhly e outros representantes da sociedade cívil ou mesmo um grupo de deputados do Supremo Soviético tenham se reunido em uma sala para discutir o assunto, mas as lideranças políticas do povo azerbaijano tenham se omitido? O resultado disso é tais pessoas perderam completamente o direito de representar o povo.
As decisões aqui tomadas e os discursos aqui apresentados tem um significado histórico. Todos nós devemos atribuir-lhes o valor devido. Pessoalmente eu considero esses documentos de extrema importância. No entanto, as lideranças políticas azerbaijanas da época, depois de se omitirem e se esconderem, voltaram ao governo e todos estes documentos foram colocados de lado e esquecidos, distante dos olhos do povo. Hoje existem provas concretas a esse respeito e elas foram mostradas aqui, e portanto não há necessidade de repetir sobre isso.
Como o governo da ex – União Soviética, e seus representantes no Azerbaijão se juntaram neste ato de agressão contra o povo azerbaijano nos dias que antecederam os eventos de 20 de janeiro, posteriormente, ambas as partes tentaram justificá-lo. Em Moscou, havia uma atmosfera de que nada havia acontecido. No Azerbaijão, os que fugiram perderam seus cargos e foram substituídos por outras pessoas e a população foi abandonada. A tragédia também foi esquecida, pois houveram ações para ocultar os eventos. Os traidores que, tendo perdido todo o direito de representar o seu povo, mais uma vez, colocaram seus interesses pessoais acima dos interesses da nação. Tudo isso são fatos históricos.
Mas hoje, podemos nos orgulhar de nossa gente que, volto a afirmar, mostrou coragem e heroísmo.
É impossível não se emocionar ao ver as filmagens do funeral dos mártires. A meu ver – e todos nós conhecemos a história – nunca houve antes no Azerbaijão uma cerimônia fúnebre tão impressionante e com a presença de tanta gente. O papel de Pashazadeh Allahshukur Sheik-ul-Islam nesse momento merece ser destacado, bem como os seus dois discursos dirigidos a Gorbachev com em relação á esta questão. Ele dirigiu-se especificamente aos autores deste crime antes de realizar a cerimônia fúnebre. Para dizer a verdade, todas as lideranças políticas do Azerbaijão faltaram a esta cerimônia. Como você pode ver, não há maior culpa ou traição do que esta.
Mas o povo não tinha medo de nada. As pessoas não temiam a volta dos tanques que poderiam ser novamente enviados para esmagá-los. Havia uma multidão de pessoas na praça da Liberdade e em todas as ruas até ao Parque Elevado.
Eu não estava no Azerbaijão na época. Quero rapidamente justificar meu posicionamento. Vocês sabem que eu estava doente na época. Por um breve período estive hospitalizado, e logo em seguida, fui transferido para um centro de reabilitação localizado em uma remota região de Moscou. Mesmo assim, eu e meus filhos fomos à cerimônia fúnebre expressar minhas condolências. Não havia outra coisa a ser feita. A este respeito, quero agradecer a todo o povo azerbaijano e àqueles que muito apropriadamente escolheram o Parque Planalto como o local para o sepultamento para os mártires. Estas pessoas também, em parte, expressaram aqui suas dores pela traição sofrida no passado.
Em 1918, como resultado do massacre perpetrado por armênios, este referido local foi escolhido para o sepultamento dos mortos na ocasião. Na década de 1930, o cemitério foi destruído e ali construído o Parque Planalto, onde foi erguido um monumento à Kirov. O interessante desta história é que a profanação dos túmulos dos mortos que anteriormente ali se encontravam foi revelada na ocasião, e outros mártires pudeream novamente ser enterrados lá.
Em cumprimento do meu dever, desde o início deste evento, mais precisamente, desde o 21 de janeiro de 1990 até agora, tenho tentado trazer estes eventos à luz. Tentarei de todas as maneiras que os criminosos sejam julgados e que nenhum deles fique isentos de culpa deste crime cometido contra o seu povo. E ainda que alguns deles possam escapar da punição fisica, tais pessoas serão reputudas na história como criminosas.
A criação do memorial "Tocha Eterna" na Avenida dos Mártires foi um desejo do meu coração e meu dever como presidente do Azerbaijão. Hoje estou satisfeito de ter cumprido o meu dever pois, como foi dito aqui, este espaço realmente tornou-se um lugar de promessas solenes e fé, e o lugar mais honrado da nação. Já por vários dias temos visto como as pessoas, com corações pesarosos e com flores nas mãos, visitam os túmulos e se curvam com reverência diante do monumento da "Tocha Eterna". Eu creio que, daqui por diante aqui será sempre um lugar de votos da nossa juventude, um lugar de promessas de fidelidade ao nosso povo, à nossa nação e à nossa pátria. Creio também que este será um um lugar de votos de fidelidade de nossa juventude de um ao outro na medida que ele iniciam novas famílias.
Ao mesmo tempo, a tragédia deu um impulso para o início de grandes transformações em nosso país. O Azerbaijão conquistou sua independência e se tornou um Estado. Já por nove anos o povo azerbaijano vive em um Estado independente.
Na vida somos confrontados com muitos problemas difíceis. Todos temos sofrido com a ocupação de nossos territórios pelas forças armadas armênias e com o exílio forçado de um milhão de nossos cidadãos, que deixaram suas terras para residir em tendas. Existem também outros problemas. No entanto, sobrevivemos e vamos superar este período complicado e difícil. As terras ocupadas serão libertadas, os nossos cidadãos voltarão às suas áreas nativas e a soberania do Azerbaijão será assegurada, porque hoje o Azerbaijão é um o estado independente, e nenhum outro Estado tem o direito de infringí-lo..
O maior monumento à memória de nossos mártires é a soberania do Azerbaijão, e a construção aqui de um Estado constitucional, democrático e secular. E estas transformações positivas já estão ocorrendo neste momento no Azerbaijão.
Que todos os mártires descansem em paz, não apenas os mártires de 20 de janeiro, mas também nossos filhos que talvez se tornem mártires na defesa da pátria, pois os sonhos e aspirações deles se tornaram realidade – o Azerbaijão conquistou sua independência nacional.
Hoje em memória dos mártires, eu juro solenemente que ninguém vai anular a independência do Azerbaijão; nunca mais seremos vassalos de qualquer outro Estado. O Azerbaijão como um Estado independente sobreviverá e se desenvolverá, apesar das dificuldades e pressões que nos sobrevém. O Azerbaijão como um Estado independente, constitucional e secular se tornará um majestoso monumento aos nossos mártires.
Uma vez mais, quero expressar minha gratidão a todos organizadores desta cerimônia memorial e a todos os que aqui discursaram. Que Deus conceda descanso às almas dos mártires.
"Jornal do Azerbaijão", 20 de janeiro de 2000